Sinopse: Quando um amor do passado ressurge e sentimentos mal resolvidos vêm à tona, é preciso decidir entre lutar pelo que se quer ou fugir — e pôr em risco a própria felicidade. Branca sempre foi uma mulher independente, que não pensava em se casar tão cedo — até conhecer Lex. Entre idas e vindas, eles se casaram e se divorciaram menos de um ano depois. Ela levou um tempo para superar a perda e, sem esperar muito, começou com Rodrigo um perigoso jogo de gato e rato. Rodrigo tinha uma queda por Branca quando mais novo, mas hoje a enxerga apenas como a razão de uma paixonite adolescente. O que ele esconde de todos — até de si mesmo — é quanto todas as perdas que sofreu o afetaram, e o único modo de lidar com isso é fingir não sentir nada. Lex ficou muito tempo afastado de todos que amava, trabalhando em outra cidade e tentando seguir em frente, como sempre fez. Sua intenção era voltar apenas para o casamento de amigos, mas a vida tinha outros planos para ele. Agora os três precisam lidar com o que está acontecendo — e mais, com o bebê que surge com Lex. Quanto a mágoa pode afastar duas pessoas que se amam? Como encarar uma situação em que pelo menos um deles certamente sairá ferido? A série Batidas Perdidas está de volta, com um dos volumes mais aguardados e a pergunta que não quer calar: De quem será o coração de Branca?
“(…) A vida nos machucou tanto que agora tentamos de todas as formas não nos apegar. Criamos uma autodefesa. Ou autoimunidade, como preferir. Que é a capacidade de se envolver com alguém sem criar uma conexão de sentimentos. Só que uma parte de nós quer amar, quer criar laços e se conectar. Aí começamos uma guerra interna pra lutar contra esse desapego rebelde do coração. E, no fim, quem se machuca somos nós.”
“Branca e eu somo como ímas. Quando estamos afastados algo nos atrai um para o outro. É impossível resistir. Mas, quando estamos juntos, é como se as nossas polaridades se igualassem e nós nos repelíssemos.”
“Eu temia o amor, mas ele não deve causar temor algum. Amor soluciona problemas, não os causa.”
“Foi-se o tempo em que as pessoas se amavam, ficavam juntas e pronto. Agora é guerra. Guerra contra os próprios sentimentos. Guerra contra o sentimento alheio. Parece que é mais fácil lutar para não sentir do que se entregar àquilo que o coração deseja. E tudo só piora se já tivermos sido machucados. Aí machucamos para nos defender. Nós nos negamos a deixar o outro entrar, mesmo que sejamos feridos no processo.”