Sinopse: Dylan e Jamie sempre foram julgados pela aparência, e não pelo que são — até encontrarem um ao outro. Dylan não é como a maior parte dos garotos de quinze anos. Ele é corpulento, tem quase dois metros de altura e tantos pelos no corpo que acabou ganhando o apelido de Fera na escola. Quando ele conhece Jamie, em uma sessão de terapia em grupo para adolescentes, se apaixona quase instantaneamente. Ela é linda, engraçada, inteligente e, ao contrário de todas as pessoas de sua idade, parece não se importar nem um pouco com a aparência dele. O que Dylan não sabe de início, porém, é que Jamie também não é como a maioria das garotas de quinze anos: ela é transgênera, ou seja, se identifica com o gênero feminino, mas foi designada com o sexo masculino ao nascer. Agora Dylan vai ter que decidir entre esconder seus sentimentos por medo do que os outros podem pensar, ou enfrentar seus preconceitos e seguir seu coração.
“— Bem, talvez você não tenha o direito de fingir que não existe. Já parou para pensar nisso? Pois fique você sabendo que você existe sim. E há pessoas que te amam…”
“(…) Não é o meu tamanho que me assusta. É o que carrego dentro de mim. Meu Hulk secreto está sempre logo abaixo da superfície, me provocando. Mas conheço os truques para mantê-lo adormecido.”
“— Sinto como se estivesse presa nesse mundo onde não sei mais o que é verdade. Quando estou com você, só quero as coisas boas e fico cega demais para ver as ruins…”
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Oi Bia, você criou uma resenha bem tocante e deu pra perceber através dela que a história te fez refletir bastante e te levou a uma nova perspectiva sobre o assunto. Eu gostei da resenha, mas ainda não sei se iria gostar do livro, essa faceta violenta de Dylan mesmo que ele tenha "bagagem" pra isso me deixa com o pé atrás e Jamie, não sei, talvez esse personagem me traga mais informação sobre s transgêneros, confesso que sei bem pouco, ainda assim acho que no momento eu não iria aproveitar tanto assim a leitura (acho que as vezes o momento diz muito sobre o livro que se deve ler), mas a frente talvez.
P.S: Tenho que destacar que a conclusão da resenha tá ótima e os destaques das palavras em caixa alta (amor, empatia, respeito…) perfeito 😉
Oooiiii Lili.
Obrigadaaaaaaaaa, foi realmente uma leitura marcante. Mas concordo com você é preciso estar no momento certo, pronto para o que vai encontrar. A faceta mais bruta de Dylan não é algo que tome muito da história, acredito que pela pouca idade do personagem e a reação em si me deixou incomodada com isso. Jamie é o tipo de personagem que nem sempre será compreendido e bem recebido, é conflitante.
Mas se tiver a oportunidade leia sim.
Beijoooooooooooooos.
Achei o livro bem interessante também. Faz a gente refletir sobre a maneira que enxergamos o mundo. E acho que essa questão de explorar mais o lado da descoberta transgênero teria que ser abordada num livro sob a visão da Jamie. Como o livro é narrado pelo Dylan fica difícil transmitir exatamente como essa descoberta/entendimento ocorre. Talvez a autora escreva uma continuação na visão da Jamie ou até mesmo esse mesmo livro sob a visão dela. Seria interessante.