Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre. Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros. A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir. Em A casa do lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.
“(…) — Você sempre imagina que há tempo, até que um dia percebe que não há mais.”
“(…) O amor tornava as pessoas fora da lei, lhes dava asas e as deixava sem limites, descuidadas.”
“(…) O mundo tinha sua própria maneira de manter a balança em equilíbrio. Os personagens culpados podem escapar à acusação, mas nunca escapam à justiça.”
“(…) Mas a vida não era um conto de fadas e havia casos em que não se podia ter tudo o que se queria, não ao mesmo tempo.”
“(…) As pessoas poderiam ficar com suas drogas e seu álcool, pensou Sadie, mas não havia nada mais emocionante do que desvendar um quebra-cabeça, particularmente um como aquele, tão inesperado.”
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Oi Bia, então esse não é um gênero que leia com frequência e esse lance de passado e presente não me anima muito, maaaas sua resenha tá tão empolgada e ainda conclui com uma indicação suplicante e só me restou ficar curiosa sobre a história rsr. A capa me chamou a atenção também e gostei da resenha, assim vou anotar a dica e surgindo a oportunidade correr pra ler 😉
Oooiii Lili.
Acho que acabei não dando o devido valor a mescla de passado e presente, pois é ela que torna a história tão instigante, pois temos a investigação no presente e o dia do desaparecimento em paralelo, então acompanhar a reunião de fatos e teorias em um capítulo e ver o que aconteceu em outro desperta ainda mais a nossa curiosidade.
Eu também não costumo ler muitos suspenses, mas pode confiar que esse é BABADO, está maravilhoso, me surpreendeu demais o desfecho e fiquei encantada com a genialidade da autora, pela maneira como conduziu o enredo. Beijooooooooos.
Menina, que livro é esse? Acabei de ler e já estou sentindo falta! Simplesmente sensacional! É incrível como a autora trabalhou a história, passado e presente se alternando, ao ponto de conhecermos as angústias, as alegrias, a personalidade de cada personagem! Não existe um protagonista, aliás, todos são protagonistas, em um certo ponto da história. Eu senti as tristezas e as alegrias deles. É como se eu fosse parte da família. Brilhante!
Olá, Kate.
Maravilhoso, né?
Fiquei com a mesma sensação. A história é complexa, intensa e surpreendente. A autora soube como construir o enredo com muita perfeição, explorando cada personagem o máximo que pode. Como você falou: BRILHANTE!
Beijos.