“Nunca, vou ser um simples murmúrio… Para você, eu serei um grito.”
“— É… O Senhor veio para cá esperar a morte. Só não percebeu que já está morto. Por mais que tente esconder a identidade para não macular sua antiga imagem, não adianta. Quando o mundo souber no que se transformou Dun-Cadal Daermon… a única lágrima derramada não vai ser de tristeza, mas de pena.”
“(…) — Não há nenhuma honra em matar, menino. Nenhuma. Pouco importa como você dá o golpe. Não há glória nenhuma em tirar uma vida.”
“Toda ferida acaba se fechando. Ficam as cicatrizes para nos lembrar de sua existência. E, embora a dor se torne menos intensa, nunca deixa de ser profunda.”
“Quanto mais tinha a sensação de estar voltando à vida, mais a vida lhe era insuportável.”
Sinopse: O general Dun-Cadal foi um dos maiores heróis do Império, mas hoje não passa de uma sombra do que foi, embriagando-se no fundo de uma taberna. Traído pelos companheiros e amargurado pelo desaparecimento de seu jovem aprendiz, Dun-Cadal não quer mais saber de política, batalhas, pessoas. É justamente ali, na taberna escura, que a jovem historiadora Viola vai encontrá-lo. Ela procura a Espada do Imperador, uma relíquia desaparecida no caos da revolução que derrubou a monarquia, teoricamente escondida por Dun-Cadal. Viola também espera descobrir quem é o assassino sem rosto que começou a agir na cidade, matando os antigos companheiros do general, que viraram as costas aos seus ideais para aderir à nova República. Graças à moça, o velho guerreiro vai vasculhar as lembranças de uma vida de glória e seus mais terríveis arrependimentos. À medida que ele conta sua história, os fantasmas do passado vêm à tona, reacendendo antigos rancores e a sede de vingança de um homem que se entregou ao caminho da fúria.
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