* Resenha postada originalmente no blog Estante Diagonal, no qual sou resenhista.
“(…) Às vezes nem as fadas madrinhas podem consertar tudo.”
“Já me perguntaram por que eu pareço não ter medo de nada. Pelo visto é isso que impede muita gente de fazer o que é preciso para ser feliz. Na verdade, eu não sei, mas talvez não ter medo de fantasmas nem da morte, que é o pior que pode acontecer a um ser humano, não deixe muito mais coisa a temer. A não ser a dor…”
SINOPSE: Tentando superar um coração partido, Grania Ryan deixa Nova York e volta para a casa dos pais, na costa da Irlanda. Lá, na beira de um penhasco, em meio a uma tempestade, ela conhece Aurora Lisle, uma garotinha de 8 anos que mudará sua vida para sempre. Apesar dos avisos da mãe para ter cuidado com os Lisles, Grania e Aurora ficam cada vez mais próximas, e ela passa a cuidar da menina sempre que Alexander, o belo e misterioso pai, precisa viajar a trabalho. O que Grania ainda não sabe é que há mais de cem anos o destino das famílias Ryan e Lisle se entrelaçam inexoravelmente, nunca com um final feliz. Através de cartas antigas, Grania descobre a história de Mary, sua bisavó, e começa a perceber quão profundamente conectadas as duas famílias estão. Os horrores da guerra, o destino de uma criança, a atração irresistível pelo balé e amores trágicos vão deixando sua marca através das gerações. E agora Grania precisa escolher entre seguir em frente ou repetir o passado. Alternando entre romance histórico e contemporâneo, A garota do penhasco é um livro sobre mulheres fortes, grandes sacrifícios e a capacidade do amor de triunfar sobre tudo.