CINCO MOTIVOS PARA LER – As Heroínas, da autora Kristin Hannah | Editora Arqueiro

por Biia Rozante
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Olá, pessoas!

Quando uma leitura é tão marcante, é preciso panfletar MUITO, e é isso que vou fazer com “As Heroínas”, da autora Kristin Hannah, publicado pela Editora Arqueiro. Podem se preparar para seguir me ouvindo falar sobre ele.

O que mais me chamou atenção neste livro não foi apenas toda a ambientação primorosa da autora ao relatar com precisão acontecimentos da Guerra do Vietnã, mas também apresentar um panorama do pós, o depois que um veterano retorna para casa e precisava se restabelecer no mundo “real”. A dor de uma mulher que precisava falar sobre o que viu, e sentiu, mas que ninguém estava disposto a escutar, sempre pedindo para que ela se esquecesse, que deixasse para lá, não identificando o quanto isso a invalidava e feria ainda mais.

Outro ponto positivo é que a autora propõe questionamentos sobre as motivações sobre a guerra e os ataques em si, a participação do EUA, o por quê dela estar se prolongando tanto, o tratamento para com os veteranos, o apagamento da mulher, o transtorno pós traumático… são muitos os apontamentos.

E pensando em tudo, como se ainda fosse preciso, separei cinco motivos, para que vocês leiam o livro:

  • Personagens fortes e inspiradoras: Aqui somos apresentados a três mulheres bem diferentes entre si, mas com muita força e complexidade, personagens que inspiram por sua resiliência, determinação e crescimento pessoal ao longo da narrativa. Ethel, Barb e Frankie, fazem a diferença  com bravura e compaixão.
  • Contexto Histórico Fascinante: Tendo como pano de fundo, a Guerra do Vietnã, “As Heroínas” oferece uma visão detalhada e muito bem pesquisada sobre este período histórico. Através das personagens, podemos aprender sobre os horrores vividos durante uma guerra, a resiliência humana em tempos de adversidade e questionamentos que torna a obra reflexiva e rica.
  • Narrativa Envolvente: A escrita de Kristin Hannah é conhecida por ser envolvente e emocionalmente rica. Em “As Heroínas”, sua narrativa fluida e detalhada prende o leitor do início ao fim, criando uma experiência de leitura absorvente. Equilibrando habilmente a tensão e a emoção, mantém o leitor investido na história e nos desfechos dos personagens. Tudo envolto em um enredo agridoce e palpável.
  • Temas Relevantes: Como já mencionei, a autora explora temas que são relevantes e impactantes sobre a guerra, suas consequências, o luto, a sobrevivência e a luta por justiça e reconhecimento. Trazendo a tona, o quanto esses desafios moldam a vida dos personagens e suas identidades. Colocando até mesmo em questionamento, se retornar e sobreviver é o melhor.
  • Esperança e Superação: Apesar de todas as dificuldades, e lutas que encontramos no livro, quando observamos o todo com um olhar de carinho, conseguimos vislumbrar que “As Heroínas”, também é uma história de esperança e superação. Conseguimos observar os personagens encontrando luz em meio a escuridão, e sentido em continuar lutando e gritando, até mesmo quando não se é ouvido ou visto. Identificando vida onde antes só pulsava a agonia e o desespero, precisando de muita força interior e apoio para conseguir dar um passo depois do outro.

Como eu disse, é uma história rica e dolorosamente linda, que você precisa dar uma chance.

AQUI VOCÊ ENCONTRA A RESENHA DO LIVRO

AS HEROÍNAS – Kristin Hannah

Sinopse: Mulheres também podem ser heroínas. Quando a jovem estudante de enfermagem Frances McGrath ouve essas palavras, sua vida ganha uma nova perspectiva. Criada na idílica Coronado Island e superprotegida pelos pais conservadores, ela sempre se orgulhou de fazer a coisa certa e de ser uma boa garota. Mas o ano é 1966 e o mundo está mudando. De repente, Frankie começa a imaginar um futuro diferente para si mesma. Quando seu irmão vai servir no Vietnã, ela age por impulso e resolve se juntar ao Corpo de Enfermagem do Exército. Tão inexperiente quanto os soldados, Frankie logo se sente sobrecarregada pelo caos e pela destruição, mas consegue encontrar apoio em outras enfermeiras. Ao voltar para casa, ela precisará enfrentar novos traumas diante de um país dividido politicamente que não dá o devido valor aos serviços prestados no Vietnã. Apesar de se concentrar na vida de uma única mulher que foi para a guerra, As heroínas honra as histórias de todas que se colocaram em perigo para ajudar os outros, cujo sacrifício e comprometimento foram esquecidos por seu próprio país.

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Até a próxima! Bye.

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