“O tempo passa de maneira diferente quando estou sozinha na casa; não tenho como contar os anos. Estou ciente de que o sol continua a nascer e a se pôr, e a lua a tomar seu lugar, mas não sinto mais sua passagem. Passado, presente e futuro não têm sentido; estou fora do tempo. Aqui e ali, ali e aqui, simultaneamente.”
“Amor – era o que ela sentia, um amor estranho, forte e indefinido que parecia fluir de tudo que via e ouvia: as folhas iluminadas pelo sol, as sombras escuras sob as árvores, as pedras da casa, os pássaros que gritavam voando alto. (…) Era simples. Era luminoso, bonito e verdadeiro.”
“O verdadeiro medo é indelével; a sensação não diminui, mesmo quando a causa é esquecida. É uma nova maneira de ver o mundo: a abertura de uma porta que nunca poderá ser fechada.”
Sinopse: Ninguém se lembra do meu verdadeiro nome. Ninguém sabe a verdade sobre aquele verão. No verão de 1862, um grupo de jovens artistas liderado pelo talentoso e passional Edward Radcliffe segue para Birchwood Manor, uma bela casa de campo às margens do rio Tâmisa. O plano é passarem um mês isolados em uma aura de inspiração e criatividade. No entanto, ao fim do verão, uma mulher está morta e outra desaparecida, uma herança inestimável se perdeu, e a vida de Edward está arruinada. Mais de 150 anos depois, Elodie Winslow, uma arquivista de Londres, descobre uma bolsa de couro contendo dois itens aparentemente sem conexão: a fotografia de uma mulher de aparência impressionante, vestida em roupas vitorianas, e o caderno de desenho de um artista, que inclui o rascunho de uma grande casa à beira de um rio. Por que Birchwood Manor parece tão familiar a Elodie? E quem é a linda mulher na fotografia? Será possível, depois de tanto tempo, desvendar seus segredos? Narrada por diversos personagens ao longo das décadas, A prisioneira do tempo é uma história de assassinato, mistério e roubo, de arte, amor e perda. Entremeando cada página, há a voz de uma mulher que teve seu nome apagado da história, mas que assistiu a tudo de perto e mal pode esperar pela chance de contar sua versão dos fatos.
1 comentário
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