“(…) Bisbilhotar é como fotografar a natureza: a gente não interfere no que está vendo.”
“Minha cabeça é um pântano profundo e salobro, fatos e fantasias trocando abraços, confundindo-se uns com os outros.”
“— O mundo pode der um lugar bonito — insiste Jane, séria; firme no olhar, firme na voz. — Não se esqueça disso. — Ela se recosta na cadeira e apaga o cigarro na tigela. — E não abra mão dele.”
“(…) parafraseando Einstein: “A definição de insanidade, Fox, é repetir a mesma coisa o tempo todo e esperar resultados diferentes.” Então, pare de pensar e comece a agir.”
“(…) Sei que o céu é um oceano às avessas, vasto e profundo…”
Sinopse: Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e… espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir.Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. A mulher na janela é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
A. J. FINN, formado em Oxford, A. J. Finn é ex-crítico literário e já escreveu para diversas publicações, incluindo Los Angeles Times, The Washington Post e The Times Literary Supplement. A mulher na janela, seu primeiro romance, foi vendido para 36 países e está sendo adaptado para o cinema numa grande produção da 20th Century Fox. Natural de Nova York, Finn viveu por dez anos na Inglaterra antes de voltar para sua cidade natal, onde mora atualmente.
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Oi Bia, eu mais vejo do que leio thrillers psicológicos mas achei a resenha bem interessante e até fiquei curiosa sobre esse lançamento, que tá bem falado ultimamente. O fato do autor fazer o leitor duvidar de si mesmo demonstra uma grande qualidade em sua escrita e tua resenha empolga ainda mais o leitor pra ler.
As tuas impressões estão bem positivas e curti muito o que li, surgindo a oportunidade vou querer ler sim 😉
Oooooiii Lili. Eu AMEI a leitura, fui surpreendida demais. É arrepiante, emocionante e angustiante. O autor foi muito sagaz, pensou em cada detalhe. Se tiver a oportunidade, leia sim. Beijos