Classificação: ❤❤❤❤❤ |
Sinope: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.
Mas havia algo naquela mulher que o deixou hipnotizado. Era o sorriso dela, o formato dos olhos, a forma como se portava e olhava ao redor do salão de baile como se nunca tivesse visto nada mais glorioso do que os tolos membros da sociedade vestindo fantasias ridículas. A beleza dela vinha de dentro. Ela brilhava. Cintilava”.
Não seria fácil encontrá-la. Nunca era fácil achar alguém que não queria ser encontrado, e ela deixara mais do que claro que queria manter a identidade em segredo. As pistas que Benedict tinha eram, na melhor das hipóteses, insignificantes…
Ela o encarou direto nos olhos. E foi nesse momento que soube. Ele não iria reconhecê-la. Não fazia ideia de quem ela era. Sophie não sabia se ria ou se chorava.
Ela estava ali, com ele, e era o paraíso. O perfume suave dos cabelos dela, o leve gosto salgado de sua pele – ele pensou que ela nascera para repousar na proteção de seus braços. E ele nascera para abraçá-la.
P.S. Preciso fazer uma ressalva (risos). Lendo Um Perfeito Cavalheiro eu me dei conta de alguns fatos muito tristes. Primeiro, se eu tivesse nascido na época eu com toda certeza não frequentaria a sociedade londrina, e os bailes seriam apenas sonhos. Segundo, eu seria apenas uma criada, o que me faz pensar que apenas sonharia com o meu Bridgerton. L