Um amor nada tradicional – Heidi Shertok | Faro Editorial

por Biia Rozante
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Penina Kalish, é uma mulher de vinte e nove anos, solteira, Judia Ortodoxa, que está correndo contra o tempo a procura de um marido, ela quer formar uma família. O único problema é que seus últimos encontros foram um fiasco, nem sua casamenteira que tem tentado há dez anos, consegue encontrar um par favorável, e ela tem visto suas opções cada vez mais limitadas. E isso é muito complicado, uma vez que Penina é uma mulher interessante, inteligente, bonita, faz trabalho voluntariado, trabalha em uma joalheria, altruísta, sempre priorizando a sua família, tendo como único ponto “desfavorável”, ser infértil, e ver sua vida ser moldada por esse fator. É como se ninguém nunca notasse o quanto ela é maravilhosa.

No meio dessa busca por seu par, Penina também vai precisar lidar com a chegada de seu novo chefe, Sam, um homem “absurdamente” lindo, um verdadeiro deleite para os olhos, e um desafio para as emoções de nossa protagonista, já que ao abrir a boca, o homem se revela arrogante e rude. Fora isso, Penina ainda vai precisar lidar com um problema familiar, vendo a família de sua irmã passar por um problema financeiro grave que fará com que ela pense em uma solução desesperada – aceitar um casamento por conveniência com um homem gay, Levi, que também é um judeu ortodoxo.

“Não quero parecer melodramática, mas provavelmente vou viver a vida inteira sem saber o que significa estar apaixonada ou qualquer coisa no meio disso”.

Caros, leitores! É com dor no coração, que eu digo que não gostei desta leitura. Eu só posso estar muito amarga, vivendo um momento do avesso, porque simplesmente não funcionou comigo. O que mais me incomodou é que tudo soou exagerado, Penina não me cativou, Sam me irritou demais, achei algumas coisas problemáticas, principalmente falando de infertilidade hoje em dia, entendo que a cultura e a religião da protagonista tenham um peso, mas assim… não funcionou, minha vontade ao longo da leitura, era de abandonar. Mas sou do tipo que persiste, ou gosta de sofrer. Para mim, o ponto alto é poder conhecer uma nova cultura, mesmo que ela seja muito diferente e eu discorde de alguns pontos.

Na ânsia de entregar muitas coisas, a autora pecou pelo excesso. Encontros desastrosos, relacionamento de mentira, casal gato e rato, amor proibido, problemas familiares, uma protagonista que quer abraçar o mundo e resolver os problemas de todos, e um final corrido. Não me conquistou. Mas como sempre digo, a única maneira de saber se você vai ou não gostar de uma história é lendo.

UM AMOR NADA TRADICIONAL

Sinopse: Atrevida, debochada e incrivelmente divertida. Penina está chegando aos 30 anos solteira e com um diagnóstico de infertilida¬de, o que reduz drasticamente suas esperanças de encontrar um homem para compartilhar uma vida a dois. Mas sua vida vira de cabeça para baixo quando a irmã, Libby, está prestes a perder a casa por causa das dívidas do marido. Penina decide ajudar e aceita se casar de mentira com um judeu ortodoxo que é gay e precisa de um casamento de fachada. Eis que o destino embaralha novamente o jogo e põe à sua frente Sam Klein¬feld: um homem rude, sexy, irresistível… e seu chefe! Agora ela terá que escolher entre o dever e o desejo, em uma história divertida, cheia de encontros desastrosos, cenas hilárias e emocionantes reviravoltas. Um romance repleto de encontros terríveis, situações inesperadas e uma dose generosa de paixão proibida.

Ficha técnica:

Comédia Romântica | Heidi Shertok | Faro Editorial | 2023 | 1ª Edição | 288 páginas | Tradução: Clarissa Growoski | Cortesia | Minha avaliação: 3/5 | Onde encontrar: AMAZONSKOOB

Até a próxima! Bye.

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