Resenha postada originalmente no blog Clã dos Livros.
“Estar longe significa, acima de tudo, viver preocupado em não se tornar um fardo para os outros.”
“Aquele luto profundo é algo que as meninas sempre carregam consigo. A cada conquista importante, sua alegria é diminuída pelo trauma muito real que as trouxe aqui. Imagino que seja assim para todos os refugiados — o paradoxo de ser grato por uma nova vida que é resultado da dolorosa perda da vida antiga.”
“(…) Escolho falar. Escolho defender os outros. Escolho aceitar o apoio de pessoas do mundo todo.”
“(…) Levaram minha mãe, mas não seu amor. Ainda o tenho, e isso me mantém forte.”
Longe de Casa – Malala Yousafzai
Sinopse: Ao longo de sua jornada, a paquistanesa Malala Yousafzai visitou uma série de campos de refugiados, o que a levou a pensar sobre sua própria condição de migrante ― primeiro dentro de seu país, ainda quando criança, e depois como ativista internacional, livre para viajar para qualquer canto do mundo, exceto sua terra natal. Em Longe de casa, que é ao mesmo tempo um livro de memórias e uma narrativa coletiva, Malala explora sua própria trajetória de vida e apresenta as histórias de nove garotas de várias partes do mundo, do Oriente Médio à América Latina, que tiveram que deixar para trás sua comunidade, seus parentes e o único lar que conheciam. Numa época de crises migratórias, guerras e disputas por fronteiras, Malala nos lembra que os 68,5 milhões de deslocados no mundo são mais do que uma estatística ― cada um deles é uma pessoa com suas próprias vivências, sonhos e esperanças.
Até a próxima! Bye.