[RESENHA] A Garota do Calendário, Janeiro – Audrey Carlan / Verus Editora

por Biia Rozante
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A Garota do Calendário / Janeiro – Série A Garota do Calendário, Vol 1 – Audrey Carlan


Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser…Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

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No melhor estilo quase “Uma linda mulher”, A GAROTA DO CALENDÁRIO vem para brincar com nossas fantasias, criar aquela doce ilusão de nos transportar para o meio de um, ainda que destorcido conto de fadas, moderno, caso o final terminasse com um viveram felizes para sempre, ao contrário de um, qual o próximo da lista?

Neste primeiro volume da série, conhecemos Mia. Uma jovem de 24 anos, que precisa desesperadamente conseguir um milhão de dólares em um curto espaço de tempo , para que assim consiga salvar seu pai, que por acaso está em coma na UTI, após ser espancado por agiotas. Sem muitas opções que a ajudem a ganhar dinheiro rápido, Mia se vê aceitando tornar-se uma acompanhante de luxo de tempo integral, sua meta são 12 meses, deste modo passará uma média de 20 a 26 dias na cidade, casa e qualquer local que o cliente do mês desejar. Ou seja, ela terá que abrir mão de sua vida e se transformar na mulher que seu cliente desejar e precisar. Entretanto seus serviços não incluem sexo, caso ela aceite ter relações com algum deles, ela ganhará um adicional.

“(…) Era isso que eu tinha que fazer. Então, deixaria um cara sexy me levar para jantares de negócios chatos e aonde mais ele quisesse. Eu não precisaria transar com ele, e mais importante, não tinha nenhuma chance de me apaixonar. Um novo homem todo mês não era tempo suficiente para que me apaixonasse…”


Mia é uma jovem exuberante, determinada, decidida, segura e muito divertida. Ela encara os desafios e a sua nova vida com muita força e não dá brechas para tristeza, ela não se coloca no papel de vitima da situação, muito pelo contrário, encara seu novo trabalho como uma nova experiência e se permite aproveitar. Se ela quer ela faz, se ela deseja ela toma e pronto. Sem jogos.

Weston Charles é o primeiro cliente de Mia. E minha gente, isso que eu chamo de abrir com chave de ouro. Ele é roteirista de cinema, um homem inteligente, lindo, sexy, bem articulado, que exala poder e sensualidade. Possui uma família divertida, irreverente, que acolhem Mia com muito carinho, mesmo cientes do status que ela ocupa na vida de Wes. Ai vocês me perguntam: Se ele é tão perfeito assim, por que precisa de uma acompanhante? Durante os eventos sociais, ele precisa fazer contatos de trabalho, mas sempre é interrompido por alguma “caça estrela” que insiste em se aproximar, e ai que Mia entra, ela o ajudará a mantê-las longe e permitir que assim ele tenha espaço e tempo o suficiente para fazer o que é necessário.

Um dos medos de Mia ao conhecer o Wes era de se apaixonar, de não conseguir passar praticamente um mês inteiro junto com o belo cliente e não perder de alguma forma seu coração, já que ela sempre se apaixonou facilmente. Entretanto Mia é muito altruísta, ela sempre pensa em sua família em primeiro lugar, seu pai que é um alcoólatra e vive colocando-a em situações difíceis e sua irmã que é cinco anos mais nova do que ela, que Mia praticamente criou quando sua mãe as abandonou, e talvez por esta razão ela entre nessa aventura muito segura e consiga de certo modo, manter seu coração intacto, já que não é apenas para si mesma e sim pelas duas pessoas que mais importam em sua vida.

“(…) Eu não estava pronta para compartilhar meu fardo com ninguém. Ele era um cara tão bom eu iria querer resolver o meu problema. Pagar a divida ou algo louco assim. E era problema meu. Meu e o constante desejo de salvá-lo. Era eu quem tinha que fazer isso.”


Weston acaba sendo uma grande surpresa, ele é intenso, imponente, cheio de vida e leva Mia a experimentar muitas coisas novas. O relacionamento deles, claro que me conquistou, sabia que corria esse risco, de ficar deslumbrada pelo casal e sofrer pela separação ao final da prestação do serviço. Foi fofo acompanhar a maneira como eles criam uma intimidade fácil, a forma como eles desenvolveram uma amizade e viveram seu período juntos, além do que apenas uma relação profissional.

“(…) Em dois segundos, sua boca estava colada na minha. Beijar para Wes era mais do que preliminares. Era uma marca, algo que ele gravava em minha pele e que eu levaria comigo todos os dias. Caramba, eu nunca esqueceria seus beijos…”


Preciso mencionar, ainda que não me aprofunde e fale muito sobre eles – os personagens secundários -, que diga-se de passagem, foram muito bem empregados e trazem muita leveza para algumas cenas. Amei.

Imaginei que o primeiro livro faria uma introdução mais profunda, mas admito que gostei que a autora não tenha realmente focado no drama em si. Como os livros são curtinhos realmente não teria como ser algo muito detalhado, mas em meu ponto de vista ao que diz respeito a este primeiro volume, não restou pontas soltas.

Audrey Carlan possui escrita simplista, leve e fluida. O ritmo do livro é delicioso, desfrutamos de cenas fofíssimas, assim como momentos quentes, o enredo é viciante e nos faz querer ler mais e mais.

Agora o que está me mantendo inquieta é a curiosidade sobre o próximo cliente de Mia, e o poder que ele conseguirá exercer sobre ela. Confesso que temo o que virá a seguir, tenho comigo que algum destes clientes será um sapo. Mas ainda assim, já se imaginou vivendo 12 vidas, ter a oportunidade de se reinventar e ser 12 ramificações de si mesma, desfrutar de 12 acompanhantes diferentes? Pois é, confesso que isso me deixou excitada para conhecer os próximos livros e conhecer as novas aventuras desta protagonista.

De modo geral o livro é uma ótima pedida, e eu o recomendo SIM.



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Até a próxima! Bye.


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0 comentário

Pri Ribeiro 6 de junho de 2016 - 23:16

Desde quando estavam escolhendo as capas desse livro eu me interessei pela história e após essa resenha não me restaram dúvidas, me apaixonarei por mais um livro que eu precisarei ter em minha estante! Quero para ontem kkkk Adorei a resenha *–*

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Biia Rozante | Atitude Literária 7 de junho de 2016 - 08:36

Olá, Priscila.
Ele é bem curtinho, a leitura é bem rápida. Obrigada pelo carinho, fiquei muito feliz em saber que gostou da resenha.
Beijoooooooooooooooos.

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